A "minha" Ana Malhoa com "Pai Amigo"

Quando eu coloquei aqui o post sobre a Ana Malhoa alguns visitantes e amigos disseram-me que tinha sido um pouco duro, que me tinha excedido nos comentários. Sou obrigado a concordar, se calhar excedi-me um pouco, fiz comentários pouco agradáveis, inclusive sobre a vida pessoal da cantora, mas têm que compreender que para mim foi um choque ver a “minha” Ana Malhoa, a Ana Malhoa que acompanhou a minha infância, aquela que eu sonhava vir a ser a minha namorada – a par da loirinha dos Onda Choque que cantava “Ele é o rei”...ai as saudades, que será feito dela? – naquelas poses. Foi duro perceber que a Ana Malhoa inocente, que preenchia o meu imaginário de infância, já não era a “minha” Ana Malhoa... cresceu, e ao crescer perdeu a inocência, o sorriso maroto e tornou-se numa bela mulher, mas deixara de ser a “minha” Ana Malhoa... Talvez por isso, num comentário mais a quente, tenha dito aquelas coisas de que agora me arrependo, principalmente os comentários à sua vida pessoal, pois a música há muito que não me diz nada.
Como eu sei que a Ana Malhoa visita este blog, fica aqui o esclarecimento, o meu ponto de vista, e os meus votos para que se reencontre musicalmente, que deixe as influências do estrangeiro e aposte na música portuguesa, pois tem ainda muito para nos dar.
Para finalizar este post, deixo aqui uma música no seguimento dos duos pai e filha, que marcou a minha infância, eu cresci a ouvir esta música, nos tempos em que a Ana Malhoa preenchia o meu imaginário.

Aqui fica - “Pai amigo”.